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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A INQUIETUDE DE JUSCIO MARCELINO 



Texto coletivo organizado pelos alunos da Escola Estadual Henrique Castriciano de Macaíba - RN, sob a coordenação da professora Amanda Padilha, após uma dinâmica entrevista na sala de aula. 

Autores: Abner Felipe de Andrade Damião 
                Ana Lívia da Silva
                Antônio Wagner de Medeiros Ferreira 
                Daniela Alves do Nascimento 
                 Edinaldo de Jesus Albino França 
                 Edriano Ferreira Canela Junior 
                 Ely Wendell Pereira Girão 
                 Endreson D'Lucas Ferreira Almeida 
                 Ingrid Laise Ferreira de Farias
                 Jonathan Thiago do Nascimento Morais 
                  Jonas Henrique Carvalho dos Santos 
                 José  Willyan Gomes da Costa Souza 
                  Luiz Guilherme Isídio da Silva
                  Marcone William Silva de Souza 
                  Natanael Rodrigues Veras 
                  Nathan Felipe dos Santos Bonfim 
                  Paulo Vinicius de Araújo Bezerra 
                  Renata Cibele Araújo da Silva 
                  Vitória Chaves dos Santos 

                   Juscio Marcelino de Oliveira nasceu na capital Natal /RN no dia 29 de maio de 1963, mas cresceu e reside até hoje no município de Macaíba. Apresenta-se como poeta, escritor, artista plástico e professor de Arte, também membro da Academia Macaibense de Letras. 
                     Muito apaixonado pelas cores ao ponto de se comparar a um camaleão (réptil com capacidade de alterar sua coloração de pele. 

"Descrevo-me como um camaleão, que se adapta a outros locais e outro modo de vida com facilidade".

                      Marcelino divide sua vida entre o ofício de ser professor e sua inquietude de artista. Ao ser perguntado com que idade se interessou pela arte, muito rápido respondeu : Desde o ventre da minha mãe. Nesse momento fala de forma carinhosa de sua mãe ao recordar dela cantando e tocando órgão e violão na igreja católica. Relatou também que é devoto de Nossa Senhora da Conceição, que em devoção a ela há quatorze anos só usa azul e branco e que usará por toda a sua vida.  

                     Juscio se descreve um artista amador, pois é amante das belas artes. Como diz o artista "nada melhor do que fazer o que mais gosta".
                   Muito jovem, aos dezesseis anos de idade começou a trabalhar. Ele nos conta que o seu primeiro salário foi todo usado para ajudar nas despesas da casa.
                    A sua arte se torna pública por acaso. Um dia um amigo artista plástico foi visitá-lo e viu um centro de mesa costumizado em pedacinhos de madeira sob pintura e pediu para escrever sua obra de arte em um Salão da Capitania das Artes,  em Natal, e para surpresa de todos, o seu trabalho foi selecionado e do seu amigo que já  fazia muito tempo que era artista plástico  não foi. 
                         Essa habilidade de transformar algo velho ou inútil, reaproveitamento,  vem a muito tempo. Para Marcelino tudo pode ser transformado. Em sua casa existe um quarto somente para guardar coisas que normalmente as pessoas jogariam fora, mas que para ele um dia possa ser usado em sua arte.
                         Apaixonado pela vida,  Juscio Marcelino de Oliveira não faria nada diferente se tivesse uma nova chance, pois só faz o que  gosta.
                           Para ele o melhor pagamento que se pode dar a um artista é o reconhecimento.  "Ser convidado por vocês e partilhar conhecimentos não tem preço,  é maravilhoso ".
       
Homenagem do aluno e desenhista Cesário A. Junior (Junior Vaqueiro ).



Alunos no momento em que estavam lendo esse texto durante o recital que a escola realiza anualmente. 


                 E a felicidade de está vivo, de presenciar esse momento onde alunos, como um filme,  expõe minhas qualidades, a minha tão querida vida.
                    Esse momento não tem preço e nem tamanho o meu coração para guardar. Muito obrigado mesmo. Que Deus os abençoe imensamente!  
        

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